Dr. Strange

sábado, abril 22, 2017



Devo admitir que sou team DC Comics no que se trata de quadrinhos e filmes, mas dessa vez a Marvel conseguiu me surpreender.
Não é de hoje que gosto de tecer elogios a Benedict Cumberbatch, ele ganhou toda a minha admiração desde o primeiro episódio de Sherlock e devo admitir que não pensava em vê-lo tão exato em outro papel.

O filme conta a história de Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), um renomado e arrogante neurocirurgião que sofre um acidente e começa a buscar curas alternativas para as sequelas deixadas. 
Inicialmente o personagem passa por uma total perca de identidade, a medida que se orientava por seu trabalho para definir-se como pessoa. O acidente impactou principalmente nas mãos do médico, ferramenta essencial para desempenhar seu trabalho com maestria.
Durante uma das sessões de fisioterapia Dr. Strange, trabalhado na sua arrogância e prepotência, diz que o tratamento não tem efeito nenhum e é rebatido pelo fisioterapeuta, que conta sobre o caso de um paciente tetraplégico que conseguiu voltar a andar.
Curioso, Strange procura o paciente e ouve uma peculiar história sobre uma mística cura e é assim que o protagonista se encontra com a Maga Anciã. 

É aí que a coisa fica muito louca.

O filme começa a se tornar um mix de Harry Potter, Matrix e Inception (A Origem). Magia, prédios se dobrando ao meio e realidades paralelas começam a te confundir e encantar.
Os efeitos especiais são de tirar o fôlego, fora as famosas sacadas humorísticas da Marvel, que quase me fizeram morrer de rir, o que me leva a destacar que Strange pode até ser o protagonista, mas por pouco não perdeu seu posto para sua Capa que merecia uma spin-off.
Devo admitir que já vi vilões mais assustadores, mas o clímax da história não se refere somente a um plano maligno ou busca de poder, mas a genialidade do Dr. Strange em conseguir encontrar soluções inteligentes para resolver seu dilemas e vencer desafios que, honestamente, são mais fortes do que ele.

É impossível não enxergar uma pontinha de Sherlock Holmes quando se trata de Benedict, principalmente em um personagem que assume diversas características do detetive, por outro lado vemos uma atuação mais humana e repleta de explosões sentimentais.
O elenco também conta com Tilda Swinton desempenhando o papel de Anciã com uma maestria quase invejável e Rachel McAdams, a parceria romântica de Benedict, mas nem um pouco frágil demais, como tenho visto em filmes Marvel.
Outro ponto interessante, mas só para mim, é que Strange não é por ele ser estranho e sim pelo sobrenome do protagonista. 

Um filme divertido e que te prende do começo ao fim, Dr. Estranho ou Dr. Strange é minha indicação 5/5 da Marvel para quem quer passar um tempo distraído da vida em um mundo totalmente diferente.

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